Feira Nacional do Mirtilo

Programa_FeiraMirtilo_02-01_finalA 7.ª Feira Nacional do Mirtilo vai decorrer em Sever do Vouga nos dias 26, 27, 28 e 29 de junho no Parque Urbano da Vila e espaços adjacentes.

À semelhança do ano anterior, a edição de 2014 vai aliar uma componente lúdica com outra direcionada para os profissionais do setor. Deste modo, a Feira Nacional do Mirtilo volta a apostar numa forte componente técnica onde estarão representados expositores diretamente ligados à fileira do mirtilo em particular e à dos pequenos frutos em geral. Pretende-se que este seja um espaço dedicado aos agentes que operam na área dos pequenos frutos, com particular incidência no mirtilo, onde possam trocar ideias e experiências e onde possam ficar a par das mais recentes inovações relacionadas com esta fileira e estabelecer negócios e contactos.

Uma mais-valia este ano será a interação que poderá ser feita com o Campo Experimental de Pequenos Frutos da Agim, que poderá ser visitado localizado junto ao recinto da Feira do Mirtilo. A completar, estão previstas palestras técnicas relacionadas com a fileira do mirtilo.

Este ano vão manter-se duas atividades que têm tido bastante aceitação por parte do público. Uma delas é a apanha do mirtilo em que o visitante pode deslocar-se a um dos pomares que a organização propõe para o efeito, pegar numa cesta e experimentar a tarefa de apanhar mirtilos. No final, se assim o desejar, o visitante pode adquirir o fruto que acabou de colher. A outra atividade é a visita técnica a pomares de mirtilos, também durante os dias da Feira, que conta com o acompanhamento e as explicações de técnicos da Agim. Estas duas atividades são de inscrição obrigatória que pode ser feita nos sites www.feiradomirtilo.pt ou www.agim.pt.

A Feira Nacional do Mirtilo terá, como habitual, espaços dedicados às artes e ofícios, aos viveiristas e aos produtores que vendem o mirtilo em fresco e seus derivados. Em simultâneo decorre um vasto programa de animação com espetáculos musicais, tenda gastronómica, atividades lúdicas e desportivas e animação infantil. Destaque ainda para a transmissão em direto do programa da SIC “Portugal em Festa” durante toda a tarde de domingo, dia 29 de junho.

Agim cria bolsa de emprego para a colheita

A Agim criou uma bolsa de emprego para a colheita de pequenos frutos, com particular incidência para a colheita do mirtilo, considerando que se trata do pequeno fruto com maior área plantada em Portugal.

Esta bolsa consiste numa plataforma on-line, alojada na nossa página no campo “Bolsa de Emprego para colheita”, onde os interessados em trabalhar na colheita ou em recrutar trabalhadores podem fazer a sua inscrição.

Esta medida vem no seguimento das preocupações demonstradas por vários produtores e comercializadores, no âmbito das reuniões que a Agim tem levado a cabo ao longo dos anos de 2013 e 2014 que têm como objetivo acompanhar o crescimento desta fileira, perceber as preocupações dos seus agentes (produtores, comercializadores e técnicos) e permitir que a Agim atue como uma entidade facilitadora na resolução de problemas e/ou constrangimentos, como no caso da escassez de mão-de-obra para a colheita.

Este é um problema que tenderá a agravar-se no futuro devido ao crescente número de plantações que se está a verificar um pouco por todo o país devendo, segundo várias previsões, atingir os dois mil hectares de área plantada de mirtilo até 2020. A par da cultura do mirtilo, também a cultura da framboesa, da groselha, da amora e do morango se encontram em expansão, embora com menor expressão que a cultura do mirtilo.

Deste modo, esta bolsa de emprego pretende ser um espaço que articula a oferta e a procura de trabalhadores para a colheita e assim satisfaça as necessidades de ambos, trabalhadores e empregadores.

Para tal, basta preencher o formulário que se encontra no campo “Bolsa de emprego para colheita”. Os dados dos trabalhadores serão disponibilizados aos produtores/empregadores que os solicitem.

 

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Conferência pequenos Frutos

Conferência debateu as técnicas de antecipação da produção de pequenos frutos

No âmbito do Cluster dos Pequenos Frutos, teve lugar no passado dia 29 de março uma conferência sobre “Técnicas de antecipação da produção de pequenos frutos para a região Norte e Centro do país”.

O evento contou com a presença do inglês Dan Chiuian, especialista em pequenos frutos, consultor na empresa Fast LLP e colaborador na multinacional Haygrove. Este técnico fez quatro intervenções distintas sobre a realidade inglesa na produção de mirtilo, groselha, framboesa e morango, os custos de produção e as técnicas utilizadas no incremento à produção destes pequenos frutos no Reino Unido. Durante cada intervenção, um técnico português comentou as técnicas utilizadas no Reino Unido e a possibilidade de adaptação à realidade portuguesa. Sílvia Lemos (Agim), Margarida Mota (Hubel), Graça Palha (INIAV) e Gijs Hoogendoorn (First Fruit) foram os oradores nacionais convidados para esta conferência.

A antecipação da produção de pequenos frutos traduz-se numa enorme vantagem competitiva para o nosso país, essencialmente porque permite alargar o ciclo produtivo e assim garantir o abastecimento dos mercados internos e externos por um período mais alargado de tempo, incrementando as possibilidades de fidelização clientes e, finalmente, porque a produção precoce é tendencialmente melhor remunerada. Importa, neste sentido, tirar partido da experiência de países como Inglaterra que antecipam a cultura de pequenos frutos em 4 a 5 semanas com condições climatéricas claramente mais adversas do que as que possuímos em Portugal.

Conferência

Conferência “Técnicas de antecipação da produção de pequenos frutos para a Região Norte e Centro do país”

No âmbito do Cluster dos Pequenos Frutos, vai decorrer no próximo dia 29 de março uma conferência sobre o tema “Técnicas de antecipação da produção de pequenos frutos para a Região Norte e Centro do país”.

O evento irá decorrer no Centro das Artes e do Espetáculo de Sever do Vouga, durante a manhã e irá contar com a participação do técnico inglês Dan Chiuian, que irá apresentar a realidade no Reino Unido. A conferência irá ainda contar com a intervenção de técnicos nacionais especialistas nas culturas de mirtilo, groselha, framboesa e morango.

A participação tem um custo de 50€ (+IVA). Para associados da Agim e do COTHN o custo é de 30€ (+IVA).

As inscrições podem ser feitas através do link https://docs.google.com/forms/d/1S3dZnWk5PYl82NvA1CmnU19-CypffWpKZG7h2UlT8to/viewform

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A poda do mirtilo

Gonçalo Bernardo

Técnico da Agim
A cultura do mirtilo está a despertar um inesperado interesse em Portugal de há alguns anos a esta parte, especialmente desde 2009. Todos os meios de comunicação social têm dedicado espaços muito razoáveis a esta nova realidade da agricultura portuguesa. Com efeito, verifica-se hoje que um número muito grande de agricultores, especialmente de jovens, se está a virar para uma nova janela de oportunidade: a cultura de pequenos frutos, com grande predominância para o mirtilo.

Muito se tem dito e escrito sobre a cultura do mirtilo, nomeadamente sobre as caraterísticas do solo ideal, sobre o número de horas necessárias e úteis de frio e sobre muitas outras exigências que esta planta requer. Porém, pouco se tem divulgado sobre uma das práticas de cultivo necessária e indispensável a todas as plantas, e igualmente ao mirtilo, que é a PODA e que aqui abordarei resumidamente.

Começarei por uma definição muito simples e compreensível do que deve entender-se por poda em termos gerais: “A poda é uma operação cultural que consiste em retirar das plantas, árvores e arbustos os ramos inúteis de forma a favorecer o seu crescimento, a floração e a frutificação”.

Assim, a poda do mirtilo não se afasta muito dos princípios gerais aplicáveis a outras espécies.

É Inverno, a folha já caiu, e as plantas encontram-se agora em pleno estado de dormência. É chegada a hora de começar a poda. A poda do mirtilo tem filosofias diferentes entre técnicos e diferem de país para país. Tal facto foi notório com a vinda de dois técnicos holandeses a Sever do Vouga, no mês de Janeiro, para quem a poda se deve limitar ao essencial, pois para eles as podas severas traduzem-se em custos elevados, que podem ser compensados com uma boa fertilização. No entanto, existe consenso nos três princípios básicos seguintes:

Poda de formação

Este tipo de poda é realizado nos primeiros anos de vida da planta e começa logo na plantação. O podador deve:

– Deixar 3 a 4 ramos principais da planta;

– Eliminar todos os ramos pequenos, fracos e prostrados;

– Abrir o centro da planta.

 Poda de frutificação

É efetuada a partir do segundo ano após a 1ª colheita devendo o podador:

– Eliminar ramos doentes e prostrados;

– No final da primavera cortar ramos com crescimento elevado no terço superior (poda em verde);

– Eliminar ramos que se cruzem;

– Eliminar ramos no interior da planta;

– Nos ramos demasiado produtivos, fazer controlo da carga.

Poda de renovação

É realizada a partir do 5º/6º ano, com:

– Eliminação dos ramos com mais de 5 anos;

– Eliminar cerca de um quarto dos ramos velhos;

– O corte deve ser feito ao nível do solo.

Cada tipo de poda está mais direcionado para uma determinada idade da planta. No entanto todas elas são possíveis, complementando-se, numa determinada planta de uma determinada idade e independentemente da cultivar.
Porém, deve ter-se em consideração que existem pontos desta operação cultural que variam com a cultivar como, por exemplo, as cultivares com fraca rebentação de base, as prostradas e as que têm abundante rebentação.

Estas diferenças têm sido demonstradas nos diversos cursos que a Agim tem ministrado junto dos seus associados e em diversas associações de agricultores.

Estudo traça perfil das empresas do concelho de Sever do Vouga

A Câmara Municipal de Sever do Vouga e a Agim encomendaram um estudo que definisse o perfil de internacionalização das empresas de Sever do Vouga. Os resultados foram apresentados no passado dia 10 de dezembro no auditório do Vougapark.

O estudo foi realizado pela empresa de consultoria Olivetree no âmbito da criação do Gabinete de Apoio à Internacionalização das empresas pela Câmara de Sever do Vouga e pela Agim em setembro deste ano.

O tecido empresarial do concelho de Sever do Vouga é constituído por cerca de 1300 empresas, quase todas PME. Dessas, verifica-se que perto de 60 têm atividade internacional.

O estudo consistiu, simplesmente, em perguntar àquelas empresas como fizeram, para onde foram, que resultados estão a obter e como pensam prosseguir. Efetuado o inquérito obtiveram-se respostas de vinte empresas, número suficiente para dar suficiente significância aos respetivos resultados.

A exportação é a forma predominante de internacionalização já que foi referida por 90% das empresas inquiridas. Os mercados da Europa e dos PALOP são os alvos preferenciais das empresas exportadoras. A presença nos mercados é feita essencialmente através da abordagem direta ao cliente, sendo raros os casos em que as empresas possuem filiais ou delegações comerciais nos países de destino. Esta atividade tem, em geral, um grande peso na sua faturação, sendo que, para muitas delas constitui mais de metade do seu volume de negócios.

Visita técnica a Inglaterra

A Agim e as empresas Espaço Visual e Haygrove organizaram uma visita técnica à produção de mirtilos em túnel, em Inglaterra. A comitiva, constituída por um grupo de técnicos portugueses que operam na fileira deste pequeno fruto, teve a oportunidade de observar o modo de produção de mirtilos levado a cabo nas instalações da Haygrove.

Agim promoveu palestra sobre certificação GlobalGAP

A Agim promoveu, em colaboração com o COTHN (Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional) e a Naturalfa, uma sessão de esclarecimento sobre a certificação GlobalGAP. A iniciativa juntou cerca de seis dezenas de interessados no passado dia 22 de novembro, no Centro das Artes e do Espetáculo de Sever do Vouga.

Esta sessão de esclarecimento contou com as intervenções de Catarina Ribeiro e Pedro Nunes, do COTHN, de Liliana Perestrelo, da Naturalfa, e de Paula Pinho, da Agim. Estes técnicos alertaram os presentes para as vantagens para o produtor em adotar a certificação GlobalGAP e como proceder para obter essa certificação. No final da sessão, os participantes fizeram uma visita ao Campo Experimental de Pequenos Frutos da Agim onde puderam ver aplicadas no terreno as normas da certificação. have a peek at this web-site

Os produtores que pretendam iniciar o seu processo de certificação GlobalGAP podem contactar a Agim, que formaliza e desenvolve toda a sua implementação.

Dia Aberto à cultura do mirtilo em vaso

A Agim e a Espaço Visual promoveram, no dia 9 de novembro, um Dia Aberto à cultura do mirtilo em vaso, que decorreu no pomar de Manuela Marques, no concelho de Soure.

Na iniciativa participaram cerca de seis dezenas de interessados, que puderam observar no terreno o modo de produção do mirtilo em vaso, as técnicas de hidroponia utilizadas nesta cultura. A troca de ideias com uma produtora experiente nesta técnica de cultivo e a partilha de experiências e conhecimentos foram outras mais-valias que os participantes levaram deste Dia Aberto. Testosterone cypionate is a slow-acting injectable ester of the main male androgen – testosterone. Testosterone is also the main anabolic hormone in men, serving as a basis for comparison with other anabolic/androgenic steroids. Like all injectable forms of testosterone, testosterone cypionate is highly valued by athletes because of its ability to increase the significant increase in muscle mass and strength. Here you can read more about test cypionate and use it correctly.

Discutido o modelo de orientação para a produção de mirtilo

Cerca de duas dezenas e meia de técnicos reuniram-se para analisar e discutir o documento de orientações técnicas para a produção de mirtilo em solo na região Norte e Centro do país. O encontro decorreu no passado dia 5 de novembro em Guimarães.

O objetivo deste documento, elaborado pela Agim, COTHN e INIAV e discutido com técnicos da fileira, passa por criar um guia que contenha as principais orientações técnicas do que deve ser adotado em Portugal, nas zonas Norte e Centro, para a produção em solo do mirtilo. Pretende-se elevar o nível do conhecimento técnico na cultura do mirtilo em Portugal e contribuir para criar o consenso possível ao nível dos princípios e orientações básicas desta cultura de modo a elevar o potencial produtivo das plantações em quantidade e qualidade das suas produções e minimizar/reparar os erros de instalação que estão a ser cometidos um pouco por todo o país. black xox

Este encontro de técnicos foi realizado pela Agim no âmbito do projeto Cluster Pequenos Frutos, em parceria com o COTHN e o INIAV.